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01-04-2003

Confrarias gastronómicas e enófilas ponderam criar confederação


Aveiro

Confrarias gastronómicas e enófilas ponderam criar confederação O presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, Manuel Fialho, admitiu hoje criar uma confederação que agregue a federação que lidera e a confraria enófila. «As confrarias gastronómicas estão mais voltadas para a cultura e as enófilas para o lado economicista, pelo que seria impensável juntá-las na mesma federação. Admito, no entanto, que se avance para uma confederação, o que nos daria maior representatividade e não beliscaria especificidades próprias«, afirmou à Lusa Manuel Fialho. Manuel Fialho, que dirige um restaurante em Évora, frisou que as duas federações são de constituição recente (dois meses), «estando ainda em fase de consolidação«. Independentemente da motivação de cada uma, a maioria das confrarias portuguesas assemelha-se igualmente na «rendição« à solenidade e aos rituais importados de França, onde estas organizações estão há muito instituídas. Nos capítulos (jantares regulares), grandes capítulos (actos solenes), os nas entronizações (cerimónias em que os membros convidados prestam juramento), os confrades apresentam-se sempre com um trajo típico, o gabão, e têm categorias diversas desde cavaleiros a oficiais e de mestres a grão-mestres. Aos olhos do leigo, são rituais que se assemelham aos de grupos maçónicos ou de elite (como os lions ou os rotários), mas António Dias Cardoso, da Confraria Enófila da Bairrada (CEB), assegura que «em comum só pode encontrar- se mesmo uma certa solenidade nos actos«. Fundada em 1979, a CEB é uma das mais antigas do distrito de Aveiro, reúne 350 confrades e «teve um papel decisivo na atribuição da denominação de origem aos vinhos da Bairrada«, admitiu António Dias Cardoso. Porém, o confrade assegurou que nem sempre o poder de pressão das confrarias é o mais eficaz, garantindo até que a CEB pouco influenciou para a inflexão (de 0,2 para 0,5) na taxa máxima de alcoolemia permitida aos condutores portugueses. «Neste aspecto, as pressões das cooperativas vitivinícolas terão sido mais decisivas«, frisou. No caso das confrarias gastronómicas, «fazer pressão está fora de questão«, garantiu Carlos Souto, da Confraria Gastronómica de S. Gonçalo, que luta fundamentalmente pela autenticidade dos ovos moles de Aveiro e que integra o núcleo fundador da federação nacional das confrarias. Um dos objectivos das confrarias gastronómicas é a consagração da gastronomia nacional como parte do património cultural, uma missão facilitada com a indicação de um representação da sua federação para a Comissão Nacional de Gastronomia, criada por resolução governamental. A mais recente confraria de Aveiro é da Fogaça (doce típico), da Feira, que tem quinta-feira a sua primeira entronização no castelo medieval da cidade e que foi criada a 15 de Janeiro deste ano, tendo como co- fundador o falecido jornalista Fernando Pessa. Mas por todo o distrito há outras confrarias como a do Bacalhau (Îlhavo), a do Moliceiro (Murtosa), dedicada à enguia da ria, a do Leitão da Bairrada (Mealhada) ou a das Almas da Areosa (Águeda), empenhada na defesa genérica de todas as especialidades gastronómicas da zona. «Comer é um acto cultural e numa altura em que a fast-food invade o mercado português, todos não somos demais para defender a gastronomia típica«, comenta Carlos Souto, da Confraria de S. Gonçalo. Lusa (11 Jun / 15:38)

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